sexta-feira, 22 de abril de 2011

Quem você Escolheria?


O mais interessaante com relação a esse homens (o grupo de discípulos de Jesus) é que, a princípio, nenhum deles parece ser o que chamaríamos de influente. 

Nenhum deles ocupava lugar de destaque na sinagoga, e nenhum pertencia ao corpo sacerdotal levítico. Na sua maioria eram operários, que provavelmente tinham como formação apenas os rudimentos necessários à sua profissão. 

Talvez alguns deles fossem de famílias que possuíam algum recurso, como os filhos de Zebedeu, mas nenhum poderia ser considerado rico. Não tinham graus de doutorado nem em artes nem em filosofia. 

É provável que a educação escolar que haviam recebido era, como a de seu Mestre, a fornecida pelas escolas da Sinagoga. E a maioria deles havia sido criada nas regiões pobres do país, em torno da Galiléia. 

Ao que parece, o único dos doze que provinha da Judéia, uma região mais refinada, era Judas Iscariotes. 

Por qualquer padrão de cultura sofisticado que os julguemos, seja da sua época ou da nossa, eles certamente serão considerados um grupo bem fraco. 

Alguém pode até duvidar de como Jesus teria condições de usar tais pessoas. 

Eram impulsivos, temperamentais, ofendiam-se com facilidade, abrigavam todos os preconceitos daquela sociedade. 

Em suma, os homens que Cristo escolheu para serem seus assistentes representavam uma secção da média da sociedade de seus dias. 

Um grupo que ninguém poderia esperar que fosse ganhar o mundo para Cristo.

(Extraído de O Plano mestre do Evangelismo, Robert Coleman)

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